segunda-feira, 30 de abril de 2012

Reunião de trabalho vira evento de campanha extemporânea tucana

Sábado, no Golden Mar Hotel, foi marcada uma reunião de trabalho da SEDUC aparentemente para discutir os problemas administrativos, por sinal, que não são poucos, principalmente depois que a direção daquela secretaria instalou o caos na definição dos horários de aula, com a finalidade de reduzir o pagamento dessa hora-aula paga aos docentes.
No entanto, o evento descambou para o comício eleitoral depois da chegada do candidato tucano à PMB, Zenaldo Coutinho Jr. Desde então, sucederam-se intervenções tucanas promesseiras em claro ato de campanha na busca do impossível, tentar convencer os presentes de que agora as promessas feitas por Simão Lorota para o Estado serão pra valer com Zenaldo na prefeitura. Hoje tem mais campanha ilegal no Hangar.
Fonte: Nailharga

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Governador não cumpre o que prometeu

Demonstrando, mais uma vez, que apenas jogou para a platéia ao comprometer-se pagar o piso salarial dos professores até setembro do ano que vem, o governador Simão Jatene não destinou um tostão sequer para cumprir o que prometera em público. A desculpa esfarrapada que seu secretário de planejamento deu, com incrível cinismo, foi que o governo estadual espera por recursos federais para fazer a tal complementação.
Gostaria de saber se, para outras despesas, como a publicidade, por exemplo, por sinal, reajustada em quase 60%, em relação ao orçamento vigente, se também ele aguarda algum tipo de complementação; ou, se a peça orçamentária foi aprovada sem previsão de quaisquer receitas transferidas. É o velho descaso tucano com a educação pública, que até levou o governador de São Paulo, Geraldo Alkmin, a entrar na justiça contra essa conquista da categoria dos professores. Uma vergonha!
(Extraído do blog do vereador Marquinho)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Segundo denúncia anônima chegada a este blog, a COSANPA está nesse momento cortando o fornecimento de água para todas as escolas estaduais do município de Ananindeua pertencentes a Unidade Seduc na escola(USE)-15, dezesseis escolas ao todo.
Certamente que esse corte não é nenhuma contribuição da Cosanpa ao movimento grevista dos professores, até mesmo porque este está suspenso. Significa, na verdade, mais uma prova do descaso com que Simão Lorota trata a educação pública na medida em que, sem água, é claro que as aulas serão suspensas e os alunos prejudicados desmentindo, assim, toda aquela retórica hipócrita e safada de preocupação com os estudantes, entoada pela mafiomídia da terra aliada de lorota e, de verdade, sem nenhuma dó dos sofridos alunos de escola pública. Lamentável!
( Nailharga )

terça-feira, 22 de novembro de 2011

PCCR(Pompa, Circunstância, Cerimônia e Revolta)

Acontecerá em 2 de dezembro de 2011 o enlace matrimonial da década, quiçá do século, da Sr ª Lena Ribeiro e Nílson Pinto. A cerimônia e a recepção acontecerão no Centro de Convenções Hangar os noivos terão como testemunhas o “la créme da ética e dos bons costumes” da sociedade paraense formados pelos casais Ophir e Célia Cavalcante, Milton e Olga Nobre, Antônio e Edna Vaz, Antônio e Cléa Farah, Dhélio e Beta Mutran e Emílio e Joelma Houat.
A noiva vai trajar um modelo, mantido em segredo de Estado para não haver imitação, assinado pela conceituada estilista Paula Monteiro de Castro e vai adentrar ao salão acompanhada, das damas de honra Roberta Fonseca, Sâmya Lourenço, Fadia Freire e Marcele Buhrnheim.
Os convites foram confeccionados em São Paulo para mais de 1.000 convidados criteriosamente selecionados,ou seja, a fina flor do High Society paraense;
O salão do Hangar será divido em 2 espaços nas cores branco e dourado(por que não usar o amarelo seria mais apropriado?);
Será utilizada uma quantidade extremamente exagerada de flores que uma florista virá de São Paulo para ajudar a expert Fátima Petrola na decoração;
A orquestra do Conservatório Carlos Gomes fará a música de fundo do casamento;
As toalhas serão em tons café com leite com diferentes arranjos em cada uma delas, destaque para os 30 enormes lustres que iluminarão o salão provocando um efeito cascata de dar inveja ao carnavalesco Joãozinho Trinta;
As mesas serão decoradas com vasos de cristal importados da Bohemia (República Checa) em prata, centros de cristais, candelabros italianos e castiçais em cristal ‘baccarat’;
Boca Livre total com 4 tipos de buffes assinados por Vânia Martins, Mariazinha Fonseca, Beto Grill e comida japonesa para os convivas orientais;
Os doces serão da Doçuras, Cláudia Moraes, os tradicionais bem casados virão de São Paulo e para arrematar serão distribuídas amêndoas vindas especialmente da Conti Confeterie de Milano (Itália)
Atrações Musicais:
Elimar Santos, Gaby Amarantos,Marquinho/Banda e Beto e leno
Fotografia: Gustavo Quintela e Iluminação de Jeferson
Égua, blogueiro, o que nós estávamos reivindicando na greve era muito pouco. se eles nos pagassem o piso salarial não daria nem pra comprar unzinho dos tais cristais de origem Tcheca.
Quanta ostentação. Que raiva!
Professora Ildete Magalhães
(Extraído do Diário de um educador)

sábado, 19 de novembro de 2011

Uma reflexão!!!

Anônimo disse...


É justo , é um direito sendo constitucional ou não todo ser humano procurar prover seu lar do melhor para os seus, a este direito é somado o instinto paterno ou materno o que da uma sobre força a sua busca, pois seus filhos dependem exclusivamente deles com raras exceções ai temos o emprego da palavra dependente!


A formação do caráter de meus filhos será diretamente influenciada pela minha maneira de ser, se eu me acovardar ou se eu lutar estarei fazendo reflexo nos meus descendentes, porem existe um fator que deve ser ao menos considerado o que falam ou divulgam sobre minhas atitudes!


Sendo verdadeiro o que digo, coloco esta condicionante por não me achar senhor de verdade questionável quanto mais de uma verdade indiscutível no caso desta greve em especial acho que os bons falaram mau e os maus falaram bem (alunos e mestres) haveria uma inversão de valores se dignidade fosse virtude em quem poderia fazê-la não prosperar (governo e sindicato)


Saltando de categoria sem sair do tema imagine uma greve dos profissionais de saúde feita com totalidade existiriam muitas mortes dos que se encontravam em situação extrema, este é o motivo relevante para existirem apenas nesta área greve parcial ou “Operação Tartaruga” !


Voltando para a educação quantos conhecimentos foram enterrados nos alunos que não acompanhando a frenética reposição de carga horária abandonaram definitivamente a sala de aula e ninguém levou em conta?


Duas coisas desde que o mundo existe devem ter prioridade saúde e educação, então porque elas são desprezadas, o poder não prioriza e os profissionais não fazem consciência do seu valor?


Concordo que essa greve deveria encerrar , porem discordo do tempo e o modo como aconteceu, ela deveria ter encerrado muito antes, porem havendo um rodízio de professores ocupando lugares estratégicos que emperrassem a maquina publica e não apenas fazendo ameaças futuras por parte das cabeças coroadas!


Um conselho que vendo cujo preço que cobro é sua divulgação, nunca parem saúde ou educação, parem a maquina, pois essa é que dói em caixa financeiro e político!


“Quem tira da saúde mata meu corpo, quem tira da educação mata minha alma” Mestre Chico Barão
19 de novembro de 2011 05:48

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O dever de fazer tudo e o direito de não poder nada

Na data de 11/11/2011, os profissionais da educação reunidos em Assembleia ratificaram seu posicionamento de continuidade da greve, apesar das diversas formas coação feita pelo Governo do Estado e pela justiça paraense. Os dois principais jornais noticiam tendenciosamente contra a categoria para defender os interesses de seus donos, não esquecemos os acordos que envolveram os governos do PSBD com o Grupo Liberal. Dessa forma, ficamos com a árdua tarefa de explicar os motivos da greve.
Primeiramente deve-se explicar resumidamente o processo de implantação da Lei do Piso. No ano de 2008 o Presidente da República sancionou a referida Lei. Alguns Governadores entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade que foi julgada em agosto de 2011 Pelo Supremo Tribunal Federal e considerada “constitucional a norma geral federal que fixou o piso salarial dos professores do ensino médio com base no vencimento, e não na remuneração global. Competência da União para dispor sobre normas gerais relativas ao piso de vencimento dos professores da educação básica, de modo a utilizá-lo como mecanismo de fomento ao sistema educacional e de valorização profissional, e não apenas como instrumento de proteção mínima ao trabalhador”. O STF fez o seu papel legal julgando constitucional a Lei, agora nos cabe fazê-la ser cumprida, por isso a greve. Não podemos esquecer do PCCR, sua contribuição para a melhoria na educação paraense, que já virou Lei e vai evitar as intimidações de diretores e gestores de pólos com a perda de carga horária.
Nesse momento tentemos mostrar para a sociedade que as propostas, da LDB e dos PCNs, de formar cidadãos estão em curso, pois segundo o Mini Dicionário Aurélio ser cidadão é “indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um Estado”. Essa é a lição de cidadania que tentamos mostrar para nossos alunos: que devemos lutar pelos nossos direitos constitucionais. Portanto, quando o executivo e o judiciário paraense infringem a Lei considerada constitucional, eles estão errados e se calar para isso é aceitar a banalização do correto.
Na quarta greve consecutiva, mostramos para os diversos trabalhadores e suas representações que não devemos esmorecer para os desmandos do Estado, da Justiça e dos Patrões. Nossa luta por melhores condições de vida e trabalho requer organização e persistência nos nossos ideais. O medo das elites políticas e econômicas está crescendo em função da organização alternativa dos trabalhadores de diversos ramos que solidariamente vem se juntando ao movimento dos trabalhadores da educação. Somos parte de uma luta de classe que está se acirrando e vai exigir de nós trabalhadores união. Por isso, nossos agradecimentos pela solidariedade e participação aos diversos órgãos representativos dos trabalhadores e da sociedade organizada.
Presencia-se no Pará uma democracia em que os trabalhadores devem respeitar todos os deveres, mas não tem direito de nada. Vimos essas questões constantemente quando trabalhadores são executados no campo e seus mandantes continuam em liberdade, escândalos de desvio de verba na Assembleia Legislativa são tratados com morosidade e em poucos dias o judiciário criminaliza o movimento dos educadores, pedófilos são absorvidos e tantas outras que indignam qualquer cidadão.
Para finalizar é necessário citar um poema de Eduardo Alves da Costa “Na primeira noite eles se aproximam roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem : pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo o nosso medo arranca-nos a voz da garganta. E já não dizemos nada”. Se nos calarmos sairemos como criminosos e posteriormente não teremos argumentos para a sociedade e o governo.
Prof. Msc. Allan Silva

SDDH: Nota de solidariedade à greve dos trabalhadores em educação

A Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos- SDDH vêm se solidarizar com a greve dos professores e professoras, e demais trabalhadores em educação do Estado do Pará, em face a absurda decisão judicial que determinou o fim da greve e as anunciadas tentativas, por parte do governo estadual de criminalização e perseguição dos grevistas em função de sua participação no movimento reivindicatório.
A Greve é um direito consagrado em tratados internacionais e na própria constituição federal, sendo, em muitos casos, o último instrumento de pressão que trabalhadores e trabalhadoras possuem para verem atendidos seus direitos. Ressalte-se que, no caso da greve dos professores e professoras, o pedido feito ao Governo do Estado é de cumprimento da legislação que estabelece o piso salarial para a educação, que aliás, sequer dá conta de atender as mais básicas necessidades de uma família brasileira.
Não se pode tratar quem sempre se dedicou à educação de nossas crianças e de nossa juventude, como pessoas desprovidas de direitos, ameaçando-as com processos criminais e disciplinares. Negar um direito constitucional através de sentença judicial, criminalizar lideranças como quer o Ministério Público e a Polícia, cortar negociações e ameaçar com demissões e corte de ponto, como faz agora o Governo Estadual, são atos que violam a Constituição e maculam todos os princípios de direitos humanos que estas instituições deveriam proteger, principalmente o direito á educação, a liberdade de expressão e as condições dignas de trabalho para a categoria que conduziu todas estas pessoas aos cargos que hoje exercem.
A SDDH pugna pela imediata retomada das negociações do Governo do Estado com os representantes dos professores, que seja respeitado o direito constitucional de greve para os trabalhadores em educação, a implantação imediata do piso nacional de educação no estado do Pará, e que as autoridades judiciais, policiais e o executivo estadual se abstenham de praticar os atos de criminalização anunciados contra os educadores e educadoras paraenses.
Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos- SDDH