A greve continua, Jatene a culpa é tua!
A categoria da educação da rede estadual, com a participação de mais de mil trabalhadores/as reunidos em Assembleia Geral na manhã desta segunda-feira (7) decidiram por unanimidade em continuar em greve. A decisão dos/as trabalhadores/as se baseou na total falta de confiança na justiça que rasga a decisão do STF contrariando as instâncias jurídicas em sua hierarquia e o princípio da autonomia dos poderes, favorecendo explicitamente ao poder executivo. Vale lembrar que faz parte da história deste sindicato enfrentar governos que ousaram atacar os direitos dos educadores. A categoria nunca se curvou e nem se curvará a juízes descompromissados com a justiça, nossa luta é correta, constitucional e tem apoio da sociedade que também luta por condições mínimas não apenas na educação, mas em todos os serviços públicos.
Infelizmente, o magistrado paraense não enxerga a necessidade de investimento, responsabilidade e valorização dos profissionais que trabalham sem infraestrutura e sob pressão constante de direções ditadoras ou expostos à violência. O Piso Salarial Nacional já é pago na maioria dos governos estaduais e municipais, o que deixa mais uma vez o Pará atrasado no cenário educacional.
A educação no Pará é degradante, não aguentamos mais tanto descaso. Diante disso, professores e técnicos não retornarão as atividades até que seja reconhecido o real valor do educador. Não abrimos mão de fazer valer a decisão do STF, mas para isso a justiça estadual precisa ser coerente, imparcial e decidir baseado nos fatos e não continuar com sua visão unilateral e ceder às pressões deste Governo.
Simão Jatene, sem dar a devida atenção à educação, já provou que não está preocupado em melhorar a educação e a cada dia tem tentado colocar a sociedade contra o movimento, porém, os profissionais da educação não são pautados pela (in) justiça do Estado, E sim somos pautados pela valorização e respeito à comunidade que é nosso maior objetivo e compromisso.
Governador quem usa de má fé é quem se utiliza do poder para de forma maniqueísta e maquiavélica sobrepujar aos outros poderes constituídos e a população que necessita dos serviços públicos. Apresentando-se sempre como a vítima da situação quando de fato é o único que pode apontar para a saída desse impasse. Manteremos firme a bandeira da luta em defesa de nossos direitos e por uma escola pública, gratuita, laica e de qualidade social para o nosso povo.
( SINTEPP )
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